Nascida no Bairro Nossa Senhora Medianeira, em Santa Maria, Luciana Cassol dos Santos, 33 anos, teve uma infância feliz ao lado de cinco irmãos: Anderson, Fabiane (filhos do primeiro casamento do pai), Liliana, Ana e Eduardo, e dos pais Érico Brasil Pereira dos Santos e Odete Cassol dos Santos. Aos 15 anos, Luciana conheceu o vizinho, Edison Bandeira, à época com 17. O que no começo foi uma grande amizade, logo desenvolveu-se em um lindo relacionamento. Eles se casaram cedo, quando ela tinha 22 e ele, 24. Logo depois de casada, Luciana começou a trabalhar como servidora pública e o marido, hoje com 35 anos, como motorista. E, ainda no primeiro ano de casamento, nasceu Laísa Bandeira, única filha do casal.
- Ao todo, vivemos 18 anos juntos. A Luciana foi uma pessoa boa, honesta, carinhosa e justa. Deixou-me uma filha maravilhosa. A Laísa é um presente de Deus. Eu e a mãe dela aprendemos muitas coisas juntos - diz o esposo.
Para Edison, Luciana foi mais que uma companheira. Ela foi melhor amiga dele desde a adolescência. Juntos, viveram grandes alegrias e momentos únicos, que, segundo o motorista, serão eternos nas lembranças dele.
- Nas folgas, adorávamos assistir a filmes em casa ou irmos ao cinema especial. Ela deixa uma falta imensa na minha vida. É um sentimento praticamente inexplicável. Isso tira o chão de gente. É muito doloroso compreender que Luciana partiu tão nova. Tínhamos muito futuro pela frente - conta.
Para cuidar da criação de Laísa, 11 anos, sozinho, Edison diz que terá o apoio da família da esposa. Além disso, ele entende que será necessário dar seguimento aos ensinamentos que Luciana proporcionava à filha:
- Laísa era a prioridade de Luciana. Cuidadosa, dedicou-se a deixar grandes valores para a nossa menina. Agora, preciso recomeçar e fazer o melhor para o bem mais precioso que Luciana me deixou. Agora, Laísa é o meu tudo.
Érico concorda com a visão do genro. Segundo ele, as duas principais missões da família, a partir de agora, são seguir em frente e se unirem para transmitir todo o amor possível à neta.
- A Luciana era bondosa e meiga. Tinha palavras de carinho e consolo para todos que estavam por perto. Pensava positivo, era alegre e otimista.
Para a família, fica a saudade e, ao mesmo tempo, consolo, sentimento representado em Laísa, considerada uma semente de Luciana. Para Érico, o foco agora é cuidar da neta, nesta fase complicada.
- Até onde tivermos condição, vamos manter o legado que ela deixou. Para nós, a Luciana foi perfeita. Deus nos deu um presente e nos tirou. A gente não entende, mas em tudo há uma razão - diz.
Em 30 de setembro, Luciana faleceu. A família preferiu não revelar a causa do falecimento. Ela foi sepultada no dia seguinte, no cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária Cauzzo
17/09
Lorena da Silva de Paula, aos 77 anos, foi sepultada no Cemitério da localidade de Pedregulho, em Restinga Sêca
Elda Josefina Brondani Durlo, aos 78 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Hélvio Roberto Massariol da Silva, aos 52 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Leda Silveira Franco, aos 77 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Vergilio da Silva Jacques, aos 95 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em São Pedro do Sul
18/09
Irmo Dornelles, aos 82 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Alice Quinhonez Cezimbra, aos 96 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Maria Santa Batista Vieira, aos 78 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Ana Julia Geraldo Teixeira, aos 11 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Gideon Gay, aos 97 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Jonas Oliveira de Ávila, aos 41 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
19/09
Senedi da Rosa Silveira, aos 68 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Vera Belony Comasseto, aos 64 anos, foi sepultada no Cemitério da Boca do Monte, distrito de Santa Maria
Adelmo da Silva, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122.